Contos Que a Vida Conta
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Você
vai encontrar neste livro alguns contos curtos que comecei a escrever
em 2014. Tinha quase tudo em rascunhos, em um blog ou rolando em
minha mente, querendo sair, como uma erupção vulcânica.
São várias situações vividas por pessoas interessantes que conheci e convivi em Recife, Manaus, São Paulo e no sertão da Paraíba – "levo o sertão dentro de mim", como disse Guimarães Rosa.
Há também ficção baseada em personagens reais, como "Adamastor", criado a partir das características de uma pessoa que conheci; já "Madrugada" foi uma lembrança de infância.
Os contos "O vaqueiro", "A menina e o profeta", "A ponte e o anjo", "O sorriso do morto" e "O sonho" permeiam a esfera mística, talvez até sobrenatural.
Para cada conto há uma razão, um fundamento. Aconselho-o a ler todos!
São várias situações vividas por pessoas interessantes que conheci e convivi em Recife, Manaus, São Paulo e no sertão da Paraíba – "levo o sertão dentro de mim", como disse Guimarães Rosa.
Há também ficção baseada em personagens reais, como "Adamastor", criado a partir das características de uma pessoa que conheci; já "Madrugada" foi uma lembrança de infância.
Os contos "O vaqueiro", "A menina e o profeta", "A ponte e o anjo", "O sorriso do morto" e "O sonho" permeiam a esfera mística, talvez até sobrenatural.
Para cada conto há uma razão, um fundamento. Aconselho-o a ler todos!
Antonio Lins
Fevereiro de 2018
Sumário
Dedicatória 9 Prefácio 11 500 miles (five hundred miles) 13 “Peito de moça”, o pão doce de nossa inocência” 15 The globe 17 A agonia da árvore 19 A barbearia e os dois barbeiros 21 A biópsia 23 A cadeia 25 A cobrança do tempo 27 A colher de ouro 28 A desculpa 29 A gaveta de “estrovengas” 31 A hora de ler a bíblia 33 A joaninha 34 A loja de sapatos da Rua Augusta 35 A menina e o profeta 38 A oiticica 40 A padaria de dona Iracema e a “difusora” 42 A pedra licença 44 A pescaria no Amazonas 45 A ponte e o anjo 48 A surra 50 A velhinha 52 A venda do chapéu 54 A vizinha de cima 56 Adamastor 59 Adolfo (uma lição de vida) 62 Alfredo e Janaína 64 Amizade; namoro, não 67
Anotações – Netos 70 Anotações 72 Antiga rodoviária da Luz 77 Apenas conversando 79 As duas carnaúbas 82 Assassinato de Kennedy, em Fortaleza? 84 Assinalei sim, em vez de não 85 Avós 87 Banho de chuva 90 Buade 91 Caxumba 93 Chimarrão 95 Cinema em Marizópolis 97 Colégio Carneiro Leão 98 Colégio Riachuelo 100 Conjunto Débora 101 Corrida de São Silvestre 104 Despressurização 108 Dia da morte (suicídio) de Getúlio Vargas 110 Doença de Chagas 111 Eleições em Marizópolis (há muito tempo) 113 Estrangeiro 115 Estudar em Sousa 117 Fernandes Vieira 119 Festas de Santo Antonio, padroeiro de Marizópolis, no meu tempo 120 Holandeses 122 (I can’t get no) Satisfaction 124 Idioma inexistente 126 Idoso 128 Introdução do futebol em Marizópolis 130 Jaime 132 Joaquim Fausto 133 “Livre pensar, é só pensar” 134
Loucos e suspeitos 135 Madrugada 137 Mané pinote 140 O enforcado 141 Meu tio Pedrinho 143 Minha primeira comunhão 144 Moendo café 146 Mortalha 148 Mufasa 150 Mulher, no Facebook 152 Nome 153 O açougue 155 O almoço 157 O bangalô 159 O café de Nozinho 161 O casal de bem-te-vi 163 O desmaio 165 O filho de Zé Tomaz 167 O índio fake 168 O leitor 170 O motor 172 O orador 174 O pão nosso de cada dia 177 O prado 179 O recruta que não fui 180 O sonho 182 O sorriso do morto 184 O valente Antonio Preto 186 O vaqueiro 187 O vizinho judeu 190 Olga e Américo 192 Os bolos 195 Osso duro de roer 196 Papo de anjo 198
Passeio para avivar a memória 201 Pearl S. Buck 204 Pensamentos 206 Pesadelo 207 Pescaria com meu tio Pedro Lins (Pedrinho) 209 Praia de Boa Viagem 211 Profissão 213 Queijo tipo gouda (SQN) 214 Querida, cheguei! 216 Saber envelhecer 217 Saudades do “Galamate” 218 Segunda época 219 Senhor “X” 221 Setenta 223 Seu Agostinho 225 “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” 226 Superlua 227 Tio Sebasto 228 Torta holandesa 230 Tripas 232 Um mal-entendido 234 Um plano, apenas 237 Uma pessoa especial 239 Vinde pai e vinde mãe 241 Waldir e Altemar Dutra 242 Zé Cadeado 244
Dedicatória
Dedico estes escritos às seguintes pessoas, que fizeram e fazem minha vida valer a pena: Meus pais (in memorian): Francisco Antonio e Lucia Lins. Minha esposa, companheira de todas as horas: Iolineide. Meus filhos: Fabia, Felipe e Fernando. Meus netos: Pedro Paulo, Matheus e Lucas. Meus Irmãos: Geová, Gildoval, Gerisval e Gilvaneide. Minha nora: Luciana. Meu genro: Paulo Roberto
Prefácio
Sempre gostei de literatura. Antes da faculdade, com efeito, dava muita atenção às aulas dessa matéria e, modestamente, tinha boas notas. Naquela época admirava os escritores, como se fossem seres diferentes de nós, e sempre que podia reservava algum tempo para ler, no trem, no ônibus, no metrô, no avião, em salas de espera, no toalete. Com o tempo achei que também podia escrever, e descobri, há pouco tempo, que tenho prazer nessa atividade. O que encontrarão a seguir não é uma obra literária, longe disso, tenho razoável senso crítico para me situar; até gostaria que fosse! São algumas anotações sobre diversas situações que vivi, pessoas que conheci, e tem até alguma ficção. Não tinha ideia de reunir estes escritos em um livro, porém alguns amigos e pessoas que tive a sorte de encontrar no Facebook me incentivaram a publicar. São algumas dessas pessoas: Wilson Furtado, amigo e ex-colega de empresa, de longa data, competente advogado, professor universitário, tem livros publicados e sugeriu o título deste livro; Vera Lins de Albuquerque, jornalista, vive em Miami, nos Estados Unidos, e escreve na imprensa local; Tais Lima, amiga de longa data, professora e escritora; minha sobrinha Adriana Lins; meu irmão Geová Lins; Solange Pordeus, escreve poesia e lê minhas crônicas no Facebook, diz ela que gosta; Sandra Juvenal, professora, de Marizópolis-PB; Iane Alves Silva, advogada, minha cunhada; Toinho Braga, meu primo; Francisca dos Santos Fagundes, minha prima; Dionízio Gomes, conterrâneo e brilhante advogado. Muitos desses escritos eu publiquei no Facebook e obtive muitos likes de pessoas que também me encorajaram; agradeço de coração.
Antonio Lins
Fevereiro de 2018, Cotia – SP.
É um pensamento, um espasmo, uma tosse de engasgado, neste último dia do ano. Não temos nada a comemorar o ano que finda, a não ser pelo fato de termos aprendido à duras penas a viver nos manobrando, nos escondendo, nos privando do bem maior que é a liberdade. (Com efeito, também aprendemos com as desgraças).
ResponderExcluirUm ano que apareceram pseudos cientistas, palpiteiros de toda sorte, cada um de peito estufado, tentando explicar o que não é explicável. Houve, sem dúvida, os profissionais sérios, que muito nos ajudaram; poucos, como tudo que é bom neste país é pouco; e o que é ruim transborda.
Condenaram remédios existentes há mais de quarenta anos, como vilões, por falta de provas, de certificações, como se codificassem crimes. Aos poucos estamos descobrindo as mentiras, as maracutaias. Os referidos remédios(muito baratos, geram poucos lucros), não são a salvação da Pátria, tanto quanto uma vacina feita em dez meses; esta, com lucros vultosos.
A mídia, com raras exceções, agindo com rancor, com partido definido, pouco ajudou a população; o que fez muito foi nos assustar(e continua), como arautos das mortes, das sepulturas rasas.
Entrevistas tendenciosas, com freqüência quem pergunta, primeiro faz um discurso de meia hora, como se quisesse "batizar" o que pensa, para depois ouvirmos ou lermos a resposta, quem sabe seria a que o jornalista quisesse ouvir.
Espero que 2021 seja um ano pelo menos razoável, para tocarmos nossas vidas em frente. Que tenhamos uma vacina boa, aprovada, que não seja estandarte de oportunistas. Feliz Ano Novo!