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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

A Orelha

A Orelha Não sabia que a orelha é tão importante, além do relevante fato de servir para captar e transmitir os sons para parte interna do ouvido , como se fosse um funil, e também de separar a cabeça! Aliás, Beethoven usava um tipo de funil para ouvir, quando fora acometido de surdez. Uma brincadeira chata que fazíamos quando criança, lá pelo sertão paraibano era "dar caçoleta", que consistia em surpreender um amigo, por trás e tacar-lhe o dedo na zoreia! Fiz muito e faziam comigo, era um dor danada. Estou com uma infecção na orelha direita. Fui parar no pronto socorro e depois em um dermatologista. Encheram-me de antibióticos, anti-inflamatórios pelas veias e por via oral. O médico me alertou: "toma cuidado com sua orelha, tome todos os remédios conforme prescrevi, porque é uma parte muito sensível do corpo; se necrosar a cartilagem, sua orelha ficaria como a orelha de um boxeador." Fiquei preocupado. Movido pela ansiedade, fui consultar o Dr. Google. Tudo e

Dormi com uma barata morta

Dormi com uma barata morta Uma coisa que não suporto no verão é conviver com insetos, apesar de serem inevitáveis nessa estação do ano. Particularmente não gosto das baratas, aranhas e pernilongos (muriçocas). Dos três o pior é a barata, principalmente quando você a ver, vai buscar uma vassoura, um inseticida, e, quando você retorna ela sumiu; e você ia dormir. Tem que revirar tudo até encontrar a "mardita" e, mais importante, dar cabo dela. Além de tudo de ruim a barata é dotada de asas e as usa! E voa quase sempre em direção a sua testa! Outro dia estava vendo TV, com a porta da sala que dá para o quintal, aberta; para me refrescar do calor. Quando eu olho, vejo uma barata que vem rapidamente em minha direção, ela não tinha me visto, quando me viu deu meia volta e saiu na maior disparada. Fui buscar o inseticida, não a encontrei de imediato, olhando para o chão; de repente olhei de lado e ela estava na parede, dei uma xiringada de veneno nas costa dela, ela caiu da

Dona Maria do Carmo

Dona Maria do Carmo Dona Maria do Carmo era professora, morava na casa que fora habitada por Zuca Alcindo; a última casa daquela rua de Marizópolis, lado esquerdo de quem olha em direção a São Gonçalo. As ruas, àquela altura, não tinham nome, nem número. Aliás, um local que tinha nome era a Rua das Queimadas, não porque o poder público nomeou, mas porque o povo assim se acostumou a chamar aquele local. Ela veio de Sousa com a família: seu marido, Raimundo; seu pai , Sr. Emílio; e seus três filhos: Francisco, Breno e Marcos. Era da família Santiago, creio que de origem espanhola; e não dava para esconder a sua descendência européia porque estava estampada na face e nos olhos claros, deles todos. Ela era bonita, mais alta que a média, nariz adunco, e era uma mulher educada, porém de personalidade forte. Conheci também o irmão dela(creio que era Celso) que ficou em Sousa, o qual de vez em quando vinha a Marizópolis visitar a irmã. Ele participava de um bloco de carnaval de Sousa, e n