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Mostrando postagens de outubro, 2021

Halloween

Halloween Já começo a ver nos jardins das casas aqui no condomínio, teias de aranha, enfeites alaranjados, cor de abóbora, caveiras, etc. Repete-se o que fazem nas escolas, agora com menos intensidade devido aos famigerados controles da pandemia. Dia 31 de outubro comemora-se o Halloween e a criançada gosta, e sai às casas, batem palmas, acionam campainhas, pedindo doce: “doce ou travessura”(trick ou treck em Inglês). É um costume que não é nosso, nem dos Estados Unidos, é da Irlanda que já comemora a data há mais de dois mil anos, portanto uma cultura do povo Celta. Todos anos eu associo mentalmente o Halloween ao vídeo do Michael Jackson, quando ele é seguido por vários mortos que saem descabelados, maltrapilhos, com olhos esbugalhados, capengando, dançando divinamente, das sepulturas. Por aqui, nas terras tupiniquins, tentaram colocar o Saci Pererê no lugar, na mesma data, porém o Saci não tem nenhum charme para chamar àtenção das crianças, uma figura de uma perna só, fumand

Impressões sobre a pandemia

Impressões sobre a pandemia Cada um tem a sua pandemia e a forma como a encara, os medos, as incertezas que ela traz, e ainda são muitos os medos e incertezas, decorridos quase dois anos. Embrulhado em volume difícil de abrir, escondido como se escondem drogas para driblar a polícia nos aeroportos, o vírus encomendado ou aparecido naturalmente(?), é como se fora a praga de gafanhotos no Egito, como relata Plínio(o Velho) e a Bíblia. Matou muita gente de fome.   O que mais me tolheu, me estorvou, foi a falta de liberdade para fazer as coisas: de visitar e receber em casa filhos e netos, passear, viajar, de poder rever ou entrar no mar; de procurar médicos para curar meus poucos males. Estou falando de mim como se fosse egoisticamente um incômodo só meu. O incômodo se replica em cada um de nós com efeitos diferentes; pior para os que tiveram a doença e foram obrigados a se entalar com a mangueira na garganta. Os que morreram estão nas estatísticas, engordadas por falhas.   Mas a pandemia

Serra de Santa Catarina

Há uns seis meses eu conversei pelo Facebook com Danilo Venâncio, marido de Ruth Lins Vale, bisneta de tia Mundica, esta última, como quase todos sabem, irmã de minha mãe. Ele postou uma foto da Serra de Santa Catarina, tendo como ponto de observação a cidade de Nazarèzinho/PB, em um momento em que as árvores estavam com bastante flores, que formavam um espetáculo à parte. Essa serra vem lá dos lados Ceará e serpenteia pelo sertão até chegar na Serra da Borborema, e deve nesse percorrer ter outros nomes. Lá da Carnaúba onde meu avô tinha uma fazenda acostumei-me a contemplá-la, que se apresentava para nós na cor azul, devido a distância; naquela região onde nascemos e moramos por algum tempo, antes de nos mudarmos para Marizópolis. [Certa vez foram lá na Carnaúba Antonio Ferreira (açougueiro), Raimundo e Tita esses dois eram meninos mais velhos e maiores do que eu, filhos do citado Antonio(Toinho). Eles foram olhar um boi que meu pai estava vendendo para abate. Aí eu contei uma grande