Postagens

Mostrando postagens de maio, 2019

A seca de 1958

A seca de 1958 Tia Apriginha (irmã de minha mãe Lucia Lins), Trajaninho seu marido, o qual nós crianças o tratávamos de tio, por ser casado com essa minha tia; e toda família, chegaram lá em casa em Marizópolis com móveis, roupas e ferramentas de trabalho de meu tio que era ferreiro. Colocaram tudo em um espaço que seria mais tarde uma garagem, e também no quintal. Foi em 1958, ano de uma das maiores secas que os Estados da Paraíba, Rio Grande do Note, Pernambuco, Ceará, enfrentaram. De repente a quantidade de moradores de nossa casa mais que duplicou. Naquele ano muita gente migrou para o Sudeste, principalmente para São Paulo e Rio de Janeiro, em busca de melhores condições de vida. Mas essa gente não era treinada, trabalhava na agricultura de subsistência, em biscates, não tinha habilidade para concorrer com os trabalhadores das indústrias em São Paulo e no Rio, cabendo-lhes quando muito, o trabalho duro de servente de pedreiro na construção civil. Enfrentavam temperaturas bai