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Mostrando postagens de janeiro, 2021

Blow up

“Blow up” foi um dos filmes que não esqueci. Produzido em 1966, devo ter visto em 1967/68, porque nessa época as novidades não chegavam por aqui tão rápido. Foi no cine Metro na Avenida São João. Havia lido sobre o filme antes dele ser exibido no Brasil. De um diretor que não precisava apresentação: Michelangelo Antonioni e produzido por Carlo Ponti ex-marido de Sophia Loren. Protagonistas que a partir desse filme tornaram-se muldialmente famosos: David Hammings e Vanessa Redgrave. A alemã Veruschka era uma modelo que fazia seu próprio papel, mas também tornou-se conhecida por conta do sucesso mundial desse filme. O filme foi baseado no conto de Julio Cortázar: “Las Barbas del Diablo.” O título do filme foi alterado no Brasil, ficou meio estranho, parte em Inglês e parte em Português: “Blow Up, depois daquele beijo.” Tentei rever no YouTube, mas havia só um trailler.  

É um pensamento, um espasmo, uma tosse de engasgado

É um pensamento, um espasmo, uma tosse de engasgado, neste último dia do ano. Não temos nada a comemorar o ano que finda, a não ser o fato de termos aprendido à duras penas a viver nos manobrando, nos escondendo, nos privando do bem maior que é a liberdade. (Com efeito, também aprendemos com as desgraças). Um ano que apareceram pseudos cientistas, palpiteiros de toda sorte, cada um de peito estufado, tentando explicar o que não é explicável. Houve, sem dúvida, os profissionais sérios, que muito nos ajudaram; poucos, como tudo que é bom neste país é pouco; e o que é ruim transborda. Condenaram remédios existentes há mais de quarenta anos, como vilões, por falta de provas, de certificações, como se codificassem crimes. Aos poucos estamos descobrindo as mentiras, as maracutaias. Os referidos remédios(muito baratos, geram poucos lucros), não são a salvação da Pátria, tanto quanto uma vacina feita em dez meses; esta, com lucros vultosos. A mídia, com raras exceções, agindo com

Conjugação verbal

Ultimamente estou muito reclamador, dizem que é por causa da idade; acho que não, porque minha cabeça anda à frente de meu corpo, situação que não é um privilégio meu, há muitos na minha condição; mas reclamando por ver nossos valores aos poucos serem desrespeitados. São várias as situações que me afligem por ter estudado em escolas formais há algumas décadas atrás. Meu consolo é que tenho alguns amigos e familiares que comungam com meus sentimentos de tristeza. Uma das minhas insatisfações é com a língua(nem quero falar dos acordos lusófonos), que em minha época não havia essa coisa de língua culta, colocando num pedestal de desprezo o falar em Português correto. Veja, não sou uma sumidade na língua de Camões, tenho as minhas limitações. Entretanto, na hora de escrever ou se estiver me dirigindo a uma autoridade, tenho que tomar cuidado ao escrever ou ao falar. Vejo algumas entrevistas em que jornalistas fazem perguntas a profissionais da saúde, da área legal ou financeira; pessoas d