Esporte

Nunca fui bom em esportes, futebol, vôlei, basquete, jogos de cartas, etc. Pratiquei quase todos estes mas sem muito apetite. O único esporte que me interessei foi o tênis, que comecei a jogar no Tênis Clube de Feira de Santana. Lá eu tinha um professor que jogava em campeonatos na Ilha de Itaparica, a terra do jornalista e escritor João Ubaldo Ribeiro, e me dava aulas no citado clube. A empresa que eu trabalhava me dera uma licença para usar provisoriamente o clube da forma que me conviesse, e eu o usei jogando tênis. É que morei em um hotel mais de 6 meses naquela cidade. Fiquei muito entusiasmado, comprei raquetes pra mim e para meus filhos. Mas percebi que o tênis era um esporte de gente fresca, de gente que se achava superior às outras pessoas. Um jogador mais adiantado não jogava com iniciantes; eles diziam que iam desaprender, perder o que sabiam. A gota d'agua foi quando jogando em duplas aqui no condomínio: eu perdi uma bola e meu parceiro ficou zangado, apesar de que ele havia perdido várias e eu não falara nada. Eu disse: “escute aqui, eu estou jogando pra me divertir, não estou em nenhum campeonato do Roland Garros.” Mas não deixei de gostar do esporte, ainda olho para minhas raquetes e as limpo feliz. Mas por essa época eu já havia me interessado por corridas, que naquele tempo chamávamos de “Cooper”, um tipo de treinamento “bolado” pelo médico americano Kenneth Cooper. Os americanos do Norte chamavam de “Jogging.” Aí corri mais de 10 anos direto, participei de várias corridas aqui em São Paulo, sendo que a mais famosa foi a de São Silvestre. Mas sem heroísmo, só para me divertir e me sentir bem fisicamente no final.

Na empresa o pessoal jogava muito “truco”, às Sextas Feiras à noite, após o expediente. Um jogo de cartas cheio de gritarias e blefes. Nunca gostei. Isso tem a ver com a personalidade; não gosto muito de exibição nem de holofotes, tampouco de espelho(não sou narcisista).

Hoje em dia acho que o futebol é um um esporte que eu deveria ter investido mais. Joguei muito futebol de salão, no Colégio 10 de Julho em Sousa/PB e nas quadras das empresas que trabalhei. Também joguei futebol de campo, aos Domingos, nas várzeas que beiram o Rio Tietê. Mas eu só era escalado para jogar de goleiro ou na defesa, nunca como atacante; ficava mais tempo no banco! Vejam só: duas vezes joguei futebol de salão numa quadra de piso de madeira, um capricho, que ficava atrás da Concha Acústica do Pacaembu, que oportunidade, não posso reclamar, né?





 

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