Quarentena

Por Causa do Coronavírus
Começo este texto com uma frase de Thomas Paine: “Estimamos pouco aquilo que obtemos com demasiada facilidade”.
Pois bem, estamos enfrentado dias em que sentimos a liberdade ser tolhida por um vírus letal.
A liberdade é um bem que estimamos e parece que sentimos mais a falta dela quando não a temos, ou quando a temos parte. As viagens, os teatros, os cinemas, os museus, etc, podem estar disponíveis, coisas que às vezes não podemos pagar, gozar, visitar, mas por sabermos que estão lá à disposição, já é um alento.
Quando moramos em Manaus por quatro anos, a cidade não tinha o que a Cidade de São Paulo oferecia de entretenimento, e muitos colegas da empresa que também foram transferidos para a Capital do Estado da Amazonas, se queixavam, as esposas reclamavam, nossos filhos demoraram a se adaptar. Um dia sentamos, conversamos para acabar com a choradeira. Dissemos que havia muita coisa em São Paulo, mas nós raramente freqüentávamos ou nunca utilizávamos. Por outro lado, havia coisas boas em Manaus que em São Paulo não tínhamos, por exemplo, os Rios Negro e o Amazonas, os passeios de barco, as ruas comerciais da Zona Franca, a fartura de peixes, o Tetro Amazonas, a tranqüilidade da cidade na metade da década de oitenta, etc.
Então a liberdade é um bem que tem que está presente, mesmo que não gozemos de tudo que ela oferece, mas tem que está à nossa disposição, como um livro em uma estante.
Já estou em casa há alguns anos porque sou aposentado e faço muitos trabalhos infindáveis, porque os trabalhos domésticos nunca acabam (dizem as mulheres): manutenção, pintura, jardinagem, etc. Tem que haver tempo pra ler e escrever que são atividades sem as quais eu não poderia viver satisfeito.
Por causa do vírus nós, brasileiros, estamos nos recolhendo às nossas casas. No meu caso, por estar mais vulnerável ao risco, decidi não sair de casa; fazer as compras pelos sistemas de entregas de supermercados, drogarias, hortifruti, etc. Sinto-me como um personagem de um filme italiano que fugiu da cidade por causa do imposto de renda, e foi morar em uma montanha.
À medida que os dias estão passando, menos carros e menos pessoas passam aqui em frente de casa, também não há crianças zanzando.
O isolamento tem que ser total, sem visitas; só em caso de alta necessidade. Não irei a casa de meus filhos ver meus netos e nem eles virão aqui a minha casa pelo tempo que essa coisa durar. Os verei pela tela do computador ou do celular, pelo Skype, pelo Zoom ou pelo WhatsApp.
Das dificuldades surgem as inovações, as oportunidades e as pequenas empresas têm que usar de criatividade para sobreviverem; atender clientes em casa, embora hoje exista, os “deliveries”, a demanda vai aumentar, e muito. Não vai ser fácil, como disse um ministro, estamos em uma guerra; é um situação pior que a guerra, porque na guerra podemos matar ou morrer, mas nós vemos o inimigo e esse vírus é tão covarde que se esconde.
Voltando a Thomas Paine, não valorizamos aquilo que é muito fácil, que há em demasia. Mas a liberdade tem que está à nossa disposição mesmo que em demasia ou como diz a bandeira mineira, “ainda que tardia.”
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No carnaval o vírus já zanzava nos desfiles; já escorria pelo suor nas virilhas, bumbuns e peitos das madrinhas de bateria; na Europa já morria gente; mas os governadores e prefeitos irresponsáveis, movidos pelos arranjos milionários, feitos com a TV, interessados escusos e os jornais não podiam perder, né? Agora estamos pagando a conta com muitas mortes.
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Suponho que não sair de casa para nada, comprando tudo que precisamos pelos sistemas de entrega; não seríamos infectados pelo vírus maldito. Viver na bolha nos salvaríamos desse mal. A não ser que o vírus venha pelo ar, impregne as folhas das árvores, escorra nas ruas com a enxurrada das chuvas. Mas viver numa bolha não é viver, porque viver requer contatos, requer trabalho, requer amor; e no amor é fundamental ter contato. Cansa a quantidade de opiniões negativas (intencionais?) que a imprensa divulga. Tantos depoimentos, tantas adivinhações, tantos remédios provisórios, porque dizem que não foram testados, que a vacina não virá tão cedo. Para o leigo o que dizem mostra que não sabem muito, ou não sabem nada. Que venham aqui então os extra terrestres (não na forma de morcegos), os deuses do Olimpo (preferivelmente as deusas greco-romanas), todos com seus enormes poderes, porque muito precisamos.
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Minha esposa e eu já vivíamos muito em casa por sermos aposentados, mas era uma opção; não uma obrigação. A liberdade também é não fazermos tudo que queremos ou podemos, mas por sabermos que é um bem que está à nossa disposição. Temos muito o que fazer em casa para ocupar nosso tempo: manutenção, limpeza, jardinagem. Sempre separamos um bom tempo para ler. Também eu gosto de escrever e minha esposa gosta de cuidar de seu pequeno orquidário e de quebra cabeça. O maior problema para nós é que estamos na mesma cidade, no entanto, longe dos filhos e dos netos; nem eles vêm aqui em casa nem nós vamos à casa deles. Temos que fazer vídeos com todos eles, quando meus filhos têm tempo, porque todos estão no esquema de home office; ainda bem que estão trabalhando porque o desemprego por aqui aumentou consideravelmente. É uma situação muito difícil no mundo todo e parece que vai ser difícil ver a luz no fim do túnel.
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Sabe a aparência de pessoas que supostamente as cabeças foram colocadas em potes com formol, nas prateleiras dos laboratórios, para serem conservadas para a posteridade, como fora feito com o cérebro de Einstein? Pois eu vi algumas, passam como almas penadas em minha rua; não foi em filmes de fantasmas não. Não me aproximei delas por causa do vírus; eu as vejo à distância segura, respeitando o isolamento dito social (acho que é anti social). Pessoas com medo até de tomar sol, porque sabe-se lá esse bicho peçonhento, venha também nos raios solares? Ou quem sabe por extra terrestres, como em "Marte Ataca?" Vai saber, né?
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As casas, as ruas, são fisicamente as mesmas,
Mas não há mais vida plena;
Há desconfiança nos olhos,
Há distância,
Não há abraços, tampouco beijos.
Seria só o vírus?
O medo?
Ou há algo que só se vê do espaço,
Como ver-se o cordão serpenteado das muralhas?
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21/05/2020
Quando esta quarentena acabar, os muitos(espero) sobreviventes terão histórias e estórias pra contar, comemorar e infelizmente lamentar as tantas mortes. A reclusão faz as pessoas refletirem, uns mais outros menos, haja vista as discussões nas redes sociais. Não é uma reclusão em cumprimento de uma pena prevista nos códigos, mas é também uma imposição, cerceamento da liberdade ou, mais contemplativa, uma vida monástica.  
Em meu caso, e creio que de muitos, tive que lidar com a logística de entrega de alimentos. Constatei, inicialmente, que os pequenos supermercados não têm estrutura adequada para entregar, as pequenas padarias também não. Há alguns estabelecimentos que têm horários para os idosos, com uso de máscara, álcool gel na entrada, empregados de máscara, mas não confio, tenho medo, etc
Estou comprando do Pão de Açúcar(e os preços não são mais altos do que os supermercados do meu entorno), e da padaria Michelli; mas também há a opção da padaria Dona Deôla, de bons produtos, mas mais caros.
Meu problema maior é o pão, o pãozinho francês; de minha esposa é o pão integral, ela não gosta de massa branca. Esta semana, com ajuda de minha filha, recebemos pães aqui em casa. Ela fez o pedido diretamente no site da Dona Deôla, para ser entregue aqui, e os pães(francês e italiano) chegaram mornos ainda; eu imediatamente cortei um e passei manteiga, que derreteu rapidamente, e comi; uma delícia! Fazia muitos dias que não comíamos uns pães tão bons.
As farmácias estão entregando medicamentos que não exijam prescrição médica. É um paradoxo: compro remédios de uso contínuo, não exigem a receita; antibióticos, sim, insulina, sim; insulina quando retirada no balcão, não.
Vejo alguns vizinhos saindo pra comprar em farmácia, supermercado, feira; mesmo usando máscara eu não me arrisco.
Produtos de feira, estamos comprando da Quitandinha, que vem em uma van, às vezes um caminhão que passam aqui na rua vendendo frutas e verduras. Eles usam máscaras, eu uso máscara e luvas, porque tenho que digitar na maquininha de cartão do banco.
Evito fazer coisas que possam causar acidente, para evitar ir ao pronto socorro ou hospital. Até os exames médicos de rotina temos jogado pra frente; até quando não sabemos. Ouço os médicos aconselharem não fazer isto, mas ir a um hospital, uma clínica, em um ambiente que normalmente tem doentes, imagine agora, acho muito arriscado.
É lógico que não vou me infartar e ficar em casa, iria a procura de socorro urgentemente.
O maior problema do vírus Covid-19 é que sabe-se pouco sobre ele, e há muitos palpites, por isto é que aterroriza. Como diz Kurt Vonnegut: "é assim mesmo."
Tenho lido bastante em Português e em Inglês, também escrevo, como estou fazendo agora; ocupa bem meu tempo. Outra coisa que me interessa, é estudar Latim. Estou vendo alguns vídeos na internet. É um projeto que tenho que realizar, trabalhar. Saber latim facilita o Português e outras línguas. Todas elas tomam emprestado raízes do Latim; é uma língua que não vai mudar; não depende desses acordos lusófonos, deselegantes,  que enfeiam nossa língua. A exclusão do trema(eu ainda uso), por exemplo e de outros acentos, foi desnecessário, só para os gestores públicos evitarem investir em educação.
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22/05/2020
O maior problema da quarentena é ficar distante dos filhos e dos netos. Os vídeos, as chamadas com câmara são boas alternativas mas não substituem o contato direto. Já estamos entrando no meio do terceiro mês sem sair de casa. Minha esposa via na TV um casal que conversava com filhos e netos pelo messenger ou sistema correlato, não conseguiu conter a emoção.
As datas de aniversários já começam a se aproximar, vamos ter que ver sites de brinquedos para entrega dos presentes.
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22/05/2020
Tenho ligado o motor do carro, em média, de três em três dias, para manter a bateria carregada. Também, de vez em quando, tiro o pó acumulado sobre a lataria.
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22/05/2020
Uma boa coisa é que meus filhos estão trabalhando em home office. O trabalho deles pode ser feito independentemente do lugar em que estiverem, sem ter que se desloquem para o escritório da empresa. Maridos e esposas também. Em um momento desses, é um privilégio ter um emprego.
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23/05/2020
Um trabalho chato de fazer é o de limpar todos os produtos que recebemos. Lavamos tudo. Também desinfetamos máscaras e luvas. Descartamos as embalagens para reciclagem, depois de limpas.
Fizemos um passeio de carro, dentro do condomínio, depois de dois meses de reclusão. Vimos algumas mudanças: casas pintadas, gramas altas e pouco trânsito. O pouco movimento deve-se também ao tempo frio e garoa.
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24/05/2020
Está frio e venta forte lá fora, vejo as folhas caindo das árvores e sendo levadas rua abaixo, neste outono, a estação do ano que mais gosto. O outono é poético leva-nos a refletir, a contemplar, a vestir uma roupa confortável e sair(em tempos normais) e amar(também). E este ano de incertezas é para refletirmos profundamente sobre a humildade, sobre a vida. Peguei um copo para whisky, coloquei uma dose de Ballantines, bebi água antes. Senti o cheiro perfumado da bebida, me estimulou, me animou. E deu-me vontade de comer lasanha no "Gato que Ri", com vinho tinto.  Um amigo meu, que tem um nome pomposo, Marcio Airton Villar de Carvalho, nos anos 60/70, gostava de lasanha verde com guaraná, desse mesmo restaurante. Sempre que vem a São Paulo, depois de mudar para João Pessoa, não deixa de voltar àquele restaurante.
Havia um clima europeu naquele lugar, daquela floricultura, no Largo do Arouche. Bons tempos.
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25/05/2020
O frio continua, mesmo com sol é frio. Por causa desse período de exceção tenho que fazer a leitura do relógio medidor de eletricidade para informar a Enel. Eles criaram um APP para carregar a foto e a quantidade registrada. Já mês passado fiz isto e funcionou.
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Há muita coisa ainda a ser dita e desvendada em relação a esse vírus, que é mutante, conforme especialistas e palpiteiros(estes em grande número). Aqui no Brasil, como em alguns países igualmente menos sérios; ao vírus foi acrescentado um componente(talvez usando a nanotecnologia!) de mutação política. Parece que esse vírus pode ser customizado, adaptado, aos interesses e circunstâncias de cada país, de cada Estado, de cada Município. Como dizem que ele tem os olhos sino puxados, tentam ocidentalizá-lo.
Ajudas distribuídas aos Estados estão sendo desviadas e utilizadas para comprar equipamentos superfaturados e pagar outras contas que não são relacionadas a saúde; é o que vemos nos noticiários dos jornais e nas redes sociais. Como não estão contestando com veemência, pode ser verdade.
Seria um bom trabalho para os tribunais de contas, aparentemente tão quietos como os dormentes das linhas férreas. Esses tribunais de sedes vistosas e lotados de gente de altos salários, deveriam investigar esses desvios e não homologar/desaprovar contas já consumadas. Há gente competente nesses tribunais que às vezes aparece na mídia informando serviços mal feitos, mas são poucos. Tribunais de contas que deveriam ter plena independência e não sofrer ingerências de políticos aventureiros e passageiros. Há tanto ensinamento para ser seguido e copiado das empresas privadas, que têm que sobreviver e caminhar com suas próprias pernas, mas o Brasil também sofre de ranços ideológicos que ainda grudam a administração pública como ferrugem em casco de navio.
O tempo sempre tem respostas, a longo prazo quase tudo se descobre(até os Ovnis, quem diria?), pena que a “longo prazo estaremos todos mortos”, como dizem os holandeses; ou como nossa herança portuguesa: “a Inês já é morta”.
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31/05/2020

O mundo não será mais o mesmo, após a pandemia; muita coisa vai mudar. As organizações criadas após a Segunda Grande Guerra, estão sendo questionadas. A ONU, a OMS já não convencem, são ineficientes. Suas gordas estruturas burocráticas estão mais a serviço de ideologias já testadas ineficientes; entretanto, são insistentes. A globalização foi afetada, e os países tenderão a ser mais independentes, optando por produções locais, nacionalizações e substituição de importações.
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02/06/2020

Hoje é aniversário de nosso neto Matheus, faz nove anos! Fizemos uma chamada com vídeo pelo WhatsApp. Ele abriu os pacotes de presentes, inclusive de dois livros que mandamos pela Amazon: "O livro Perigoso para garotos" de Hall Igguden e Conn Igguden, "Sistema solar: uma explosão visual dos planetas, das luas e de outros corpos celestes que orbitam nosso sol." de Marcus Chown.
O Luquinhas de 5 anos, irmão mais novo do Matheus, nos cumprimentou, dizendo: "oi gente, como foi o seu dia!". Embora haja limitações técnicas nessas chamadas, deu para reunir todos nós, avós, o primo Pedro e tios, e até cantamos parabéns.

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03/06/2020

A esposa de Ló, embora orientada a não fazê-lo, olhou para trás e virou uma estátua de sal.
Estamos revisitando a gripe espanhola, no entanto não estamos nos convertendo em estátuas de sal, talvez porquê as estátuas estejam sendo destruídas, como também foram destruídas, junto com outras coisas, as cidades de Sodoma e Gomorra; contudo, a extinção destas últimas, foram justificadas, conforme o Gênesis.
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Minha filha Fabia, meu neto Pedro  e meu genro Paulo, vieram nos trazer um bolo. Um bolo de fubá recheado de goiabada cascão. Estavam todos usando máscaras. Precavidos, não entraram, ficaram na calçada. Fazia quase três meses que não nos víamos. Como era final da tarde, fizemos um café e comemos umas fatias do bolo e aquele bolo durou uns quatro dias. Foi feito por minha filha e estava muito bom.
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No aniversário do Pedro, dia 29/06, demos os mesmos livros que demos para o Matheus.
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12/07/2020

Hoje é aniversário da Neide, ela recebeu uma cesta de café da manhã, outra com frutas chocolates e flores, mais uma com chocolates de várias marcas e flores. Foram três cestas que Fabia, Felipe e Fernando mandaram.

13/07/2020

Não agüento mais ver, ouvir notícias da Pandemia; acho que não é informação, é alarme, jogo de interesses. Como aqueles jornais que haviam. Diziam que "se espremesse escorria sangue." Um dia saberemos o que está por trás de algumas dessas estórias.

14/07/2020

Fazer alguma boa ação para alguém, para ver esse alguém feliz, sem que esse alguém saiba quem a fez, é muito gratificante. Outro dia vi na internet uma pessoa que algumas vezes pagava a taxa de pedágio de uma pessoa imediatamente atrás de si; por esta ação a pessoa que pagava sentia-se muito feliz. É aquela lição de vida: "fazer o bem sem olhar a quem."

08/08/2020

Durante a semana recebi presentes de meus filhos, pelo dia dos pais. Como sabem que gosto de vinho recebi algumas garrafas dessa bebida de presente. Também recebi um aparelhinho de luz para leitura na cama. Hoje no almoço bebi um bom vinho na mesa que temos na edícula. Dissemos que almoçamos fora, para enganar o vírus.

14/08/2020

Meu genro Paulo, minha filha Fábia e meu neto Pedro. Vieram trazer umas máscaras que o Paulo fez em sua máquina de costura nova. O Paulo, além das muitas habilidades que tem, aprendeu a fazer máscara para usarmos na Pandemia. São máscara muito boas. Ele as distribuiu para todos nós e para família dele em Fernando Prestes.


17/08/2020

Assei bistecas de porco no grill, sobre a pia da churrasqueira. A Neide fez arroz com alho, cebola e uma salada de abobrinha com azeite de oliva. Abri um vinho daqueles que ganhei no dia dos pais; tudo estava uma delícia. Almoçamos em uma mesa no quintal; almoçamos fora !


21/08/2020

Continuamos lavando, passando álcool gel nas compras que são entregues aqui em casa. É coisa de louco. Parece aquelas penas que são submetidas a prisioneiros, em trabalhos forçados, de encher um carrinho de mão com pedras, levar, derramar a alguns metros; encher o carrinho com as mesmas pedras e voltar, e assim fazer o dia todo, a semana toda, os meses todos do ano. 

Ouvi uma discussão há alguns dias sobre o "fique em casa". Um jornalista lembrou-nos que na Primeira Guerra Mundial, os soldados fizeram trincheiras para protegerem-se, mas uma hora tinham que sair para combater e ficavam expostos ao inimigo, e assim muitos morreram. Por analogia, nós idosos uma hora teremos que sair de casa .......


Comentários

  1. A vacina russa, a Czar. Que venha ! Não interessa a nacionalidade, que venha! Os russos são bons em muitas coisas, na vodka, na literatura: Dostoiévski, Tolstoi, Turgueniev, etc. Leio nas redes sociais comentários que a vacina não foi testada como deveria. Quem sabe? Não dá mais para acreditar na mídia. A mídia tem interesse escusos. Que se danem, quero uma vacina ou um remédio.

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