A Lu, sendo a Lu!

A Lu, sendo a Lu!

Nesse dia primeiro de setembro de 2019, Lu, Felipe, Matheus, Lucas e eu, fomos a Arena Corinthians, ver o jogo com o Atlético mineiro. Mais importante foi que o Matheus e o Lucas iriam entrar em campo com os jogadores. Resolvemos nos encontrar na estação Santa Cruz do metrô. Fomos pela linha azul até a Praça da Sé e lá trocamos de trem para linha vermelha, com destino a estação Corinthians-Itaquera. Estava chovendo e frio. Chegando a estação Corinthians-Itaquera, decidimos comprar capas de chuva; na realidade deveríamos ter comprado antes, pois pagaríamos menos. Estavam vendendo as capas de plástico fininho por R$ 10,00. A Lu negociou com o vendedor o valor de R$ 40,00 por 5 capas. As capas eram tamanho único, aí a Lu e o Felipe reduziram o tamanho dobrando e dando um nó na parte inferior nas capas das crianças, para evitar tropeção e não arrastar o plástico no chão molhado.
Chegamos ao Estádio, fomos revistados e entramos. As crianças foram entregues para uma moça que estava organizando a entrada delas no local já previsto, para esperar os jogadores. A Lu estava tensa pelo motivo de as crianças ficarem fora da visão dela durante uma hora. Ela disse: "estou precisando beber uma cerveja, estou tensa." O Felipe disse: "a cerveja vendida aqui não tem álcool." Aí ela disse:"não quero cerveja sem álcool, não atende meu objetivo." Aí eu disse: "deveríamos ter comprado fora do Estádio, daquele cara que dizia: leva "Raininqueniscol" ou "iscolraininquen?" Aí eu pensei, lembrei, mas não falei, de um programa do Chico Anísio, que um personagem orientava uma criança a lamber o pirulito sem retirar a embalagem de celofane, para durar mais tempo!" Era o mesmo que beber cerveja sem álcool!
Enquanto aguardávamos as crianças entrarem em campo, com os jogadores, decidimos comprar pizza; compramos três caixas do sabor mussarela; cada caixa com dois pedaços, mais refrigerantes. Enquanto comíamos a pizza, a Lu viu um guardinha e decidiu perguntar a ele se ela podia ir para um local bem próximo de onde as crianças iriam entrar e sair do campo; assim ela poderia filmar com o celular. O guardinha concordou, a Lu chamou o Felipe e foram para o local; eu fiquei em minha cadeira, pois pensei que seria um abuso eu me aproveitar da gentileza do guardinha e também ir àquele local especial. De onde eu estava não dava para identificar as crianças com detalhe; era um pouco distante. Mas aí, depois, eu veria o filme da Lu. Depois de catarem o Hino Nacional Brasileiro, as crianças saíram do campo e o jogo começou. Lu, Felipe e as crianças retornaram aos seus lugares e começamos a ver o jogo. O Lucas estava prestando atenção à torcida organizada e com pouco estava pulando, com as mãos pra cima batendo palmas, igual aos torcedores. O Matheus ainda estava tenso, pois ficara com a responsabilidade de cuidar do irmão, e cuidou muito bem. A Lu resolveu comprar sanduíche e depois chocolate. As barrinhas de chocolate estavam sendo vendidas, por um preço quase quatro vezes maior do que o das lojas fora do Estadio. A Lu comentou:"nossa, como está caro!" Antes do jogo acabar, saímos para evitar entrar nos trens lotados com duas crianças. Na Estação fomos informados para usarmos o primeiro ou o último vagões, destinados a idosos e a crianças acompanhada dos pais. Na plataforma o Lucas correu em direção a linha amarela; a Lu correu e pegou-o pelo braço e disse:"você não pode ir ali, é um perigo." O Lucas guardou a palavra "perigo", e toda estação, quando o trem parava ele dizia: "vô, olha o perigo!" O perigo pra ele era o vão entre o trem e a plataforma!
Ainda no trem o Felipe peguntou ao Lucas se ele vira o goleiro do Corinthians, o Cássio, ele respondeu que sim, e que o Cássio havia batido na mão dele. O Lucas disse:"ele gota de mim!"
Uns dias depois do jogo, a Lu viu em alguma loja um cartaz com preço da mesma barrinha do chocolate, que pagara os olhos da cara no Estádio, no valor de R$ 1,99. Aí ela me mandou uma mensagem e a foto do cartaz pelo WhatsApp: "olha só sogrinho, 1,99!! aquele chocolate do Estádio" Eu respondi: "pois é Lu, da próxima vez temos que levar!"Aí a Lu respondeu incontinenti: "e vender lá!"  Respondi com emojis de sorriso feliz. Aí eu pensei e ri sozinho: "esta é a Lu sendo a Lu!"

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