Peru de Natal
Peru
de Natal
Talvez
o título acima e a prática possam causar algum desconforto aos
vegetarianos e aos veganos, de início peço-lhes perdão, entendo e
respeito seus estilos de vida; mas ainda sou indiretamente um
predador confesso.
Assim
como fazem os judeus e os muçulmanos, com respeito ao consumo de
carne, peço perdão também ao peru; só que eles o fazem em frente
ao animal vivo e eu o faço “post mortem”.
O
que quero dizer é que minha esposa Neide era leitora assídua da
revista Claudia, e ainda o é, com menor freqüencia; mas na década
de setenta ela comprava a revista mensalmente e a lia com entusiasmo.
Nessa
mesma década, creio que em 1975(o livro não menciona a data) saiu
um livro, do Círculo do Livro, “As melhores Receitas de Claudia”.
Nesse livro há uma receita de peru que desde aquela época ela
segue. A organização dessas receitas, no livro, coube a Sra. Edith
Eisler da editora. É uma receita que agrada a todos nós, filhos e
netos. Com os miúdos da ave, cozidos, ela acrescenta farinha de
mandioca, temperos e esses ingredientes são inseridos no peru ainda
cru; o peru é colocado no forno e assado. A farofa quando retirada
do peru está úmida, cheirosa e deliciosa. Pena que cabe pouca
farofa no peru porque ficam todos esperando o momento para pegar um
pouco. Com o crescimento da família, a "quota per capita"
de farofa tem diminuindo; caso seja assado dois perus haveria mais
farofa, mas sobraria carne.
Esses
hábitos, a cada ano, fazem nossa cultura, nosso amor, nossa vida.
Feliz
Natal para todos!
2018
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