Rodrigo Lins

Rodrigo Lins
Hoje amanheci pensando em uma pessoa que nunca a vi mais gorda, apesar de gorda nas fotos. Quando o convidei para ser meu amigo no Facebook, ele me perguntou: “quem é o senhor?” Eu respondi: “sou seu primo, e fiz uma pergunta em cima da inquirição dele: “você não é neto de Miguelzinho e filho de Zeca?” Ele me respondeu “sim”, mostrando-se interessado. Como se dissesse: ah, ele conhece mesmo minha família! Eu ainda argumentara que conhecia a Patrícia, irmã dele, quando ela brincava com as meninas de Gerisval e creio que também brincava com as meninas de Gilvaneide.
Na época que fiz esse primeiro contato com Rodrigo ele morava em Ribeirão Pires (uma cidade fria e úmida, situada em cima da Serra do Mar, na Grande São Paulo), com o tio dele, Messias Lins, filho de Miguelzinho.
Bom, de certa forma segui a trajetória de Rodrigo que se reinventara várias vezes e mudava de moradias constantemente, digo isto porque ele, depois de Ribeirão Pires, voltou pra Marizópolis e depois foi morar em Curitiba. Lá em Curitiba moram as nossas primas, filhas de Nina e Chiquinho de tia Socorro, que são Luana e Rafaela. Não ficou muito tempo em Curitiba, talvez um ano e lá estava ele outra vez em Marizópolis, fazendo pizza, lasanha, quibes, etc. E eu perguntava pra ele como as coisas estavam andando e ele me respondia que estava caminhando bem. Ele não tomava iniciativa de falar comigo, sempre eu o fazia, acho que devido a minha idade, ou de ser ele um pouco fechado.
Comecei a pensar(depois que ele faleceu) que ele sentia, inconscientemente, que não ia muito longe, por isto mudava tanto os cabelos, a forma que os penteava e também as cores que os pintava; também com as roupas.
Eu pensava na próxima viagem que faria a Marizópolis, aproveitaria para conhecê-lo pessoalmente, mas a maldita doença chegou primeiro.

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