Colidi em um poste

No dia 31 de dezembro de 2019, fui ao supermercado comprar algumas poucas coisas que faltavam para o reveillon. O supermercado já estava quase fechando, a porta estava aberta pela metade e eu passei por baixo dela com o corpo torto. Havia mais pessoas dentro da loja, na fila do caixa; como sempre coisas de última hora. Paguei as compras, entrei no carro, engatei a ré e ouvi o sensor de ré apitar e piscar insistentemente, achei que fosse devido a um carro que passava atrás naquele momento, mas não tão próximo; só senti o impacto do para choque traseiro em um poste, um som seco e cheio, como a queda de um corpo; "um corpo que cai." Devido ao chamado ponto cego, não enxerguei o poste. Aquele poste já está marcado de várias cores dos carros devido as constantes colisões, e essa foi a segunda vez que colidi nele. Desde a primeira vez sempre estaciono longe daquele "maledeto", mas desta vez esqueci e ..... bum! Fui embora, porque não adiantava nada descer e olhar o estrago, já tinha acontecido....paciência ......"agora a Inês é morta" ...... beber champanhe que descerá quadrado.
Alguém poderia dizer: bater logo no último dia do ano? Independentemente de ser um evento imprevisível, eu responderia que, talvez pelo fato de eu ser Contador, e ter exercido a profissão por quarenta anos, acostumado a provisionar despesas e receitas no balanço final, para fechar o ano, eu também, como indivíduo, inconscientemente, estaria seguindo os mesmos princípios contábeis. Ora, por que não?

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