“Em rio que tem piranha jacaré nada de costas!”
“ Em rio que tem piranha jacaré nada de costas!” Na adolescência de meus tempos, eu também praticava algumas atividades impensadas; hoje, só de me lembrar, causa-me arrepios. O pior de tudo é que muitas vezes eu fazia aquelas traquinices, irresponsabilidades, sozinho e tive a sorte de nunca ter-me machucado. E, como dizia Zeca Diabo, “minha santa mãezinha” não sabia nada. Eu era um James Bond, às avessas, comedor de canapu; sem saber ainda da existência de Ian Fleming, o escritor; dado que os filmes com o famoso personagem viriam depois. Algumas das travessuras arriscadas: Quando Marizópolis era iluminada por um grande motor e um dínamo gerador de energia elétrica, ao lado do prédio onde a máquina fora instalada havia uma cisterna com água para refrigerar a temperatura do enorme engenho. Era um grande tanque cheio de água, que devido a profundidade a água era turva, não dava para ver o fundo, e havia um pouco de óleo na superfície, posto que a água após passar pelo moto...