O Morro
O Morro Ele viu-se de repente sobre um morro, de pouca altura, o vento soprava fortemente, como ventava em “(*) O Morro dos Ventos Uivantes”; o topo sem capim ou qualquer forração, só havia terra plana, só tinha capim e árvores nas encostas que desciam para alcançar a planície; era distante da cidade; aliás, ele nem via sinal da cidade. Caminhou em direção a um lugar que pudesse ter transporte para voltar para casa; ele não sabia a razão de ter chegado ali. Viu alguns adolescentes, que aparentemente voltavam da escola, carregavam mochilas presas aos ombros, perguntou a eles onde teria um ponto de ônibus. Os adolescentes o levaram para um local que era um labirinto, com paredes estreitas de pedra, daquele tipo de labirinto que nos causa aflição, asfixia e desespero para encontrarmos a saída; dando a impressão que nunca mais iríamos sair; passando pelo labirinto ele estaria no caminho do ponto de ônibus. Mas ele se perdera lá dentro e não vira mais os adolescentes. Após sair...