“Seu Lins, o senhor gosta dos Rolling Stones?”
“ Seu Lins, o senhor gosta dos Rolling Stones?” Embora a paixão seja um sentimento bom mas exagerado, dizem até que é doentio, todos nós já passamos por uma paixão. Mas a paixão passa, dissolve-se no ar, como tudo neste mundo. A paixão parece ser um rito de passagem, que dá lugar ao amor, que é um sentimento, digamos, mais sólido, demora a dissolver-se, como o plástico. Parece que toma o lugar do fervor da paixão, a calmaria após a tempestade, como no último movimento tranquilizador da Pastoral de Beethoven. Apaixonar-se por pessoas, por músicas, por livros, por pinturas; temos nossas preferências, contudo, também podemos nos apaixonar por todas. Certo dia eu estava no escritório da empresa onde trabalhava e um colega me ouviu comentando com outra pessoa, minha paixão musical. Eu disse: “sou apaixonado por música clássica e Rock 'n Roll e acrescentei: os clássicos: Motzart, Beethoven, Franz Schubert, Franz Liszt; das bandas de rock: Rolling Stones, Led Zepellin, ...